UMA BREVE HISTÓRIA
DA ACADEMIA BRASILEIRA DE FILOLOGIA
José Pereira da Silva
Solicitado por nosso
Presidente [1] a fazer uma
leitura do editorial do número I da nova fase da Revista da Academia
Brasileira de Filologia, resolvi fazê-lo de um modo menos tradicional
do que regularmente se faz. Por isto o reescrevi, para não me perder em
divagações e para ser fiel às informações que meus mestres e
antecessores nesta Instituição deixaram registradas em algumas fontes
de que pude lançar mão nas poucas horas que dispus para preparar esta
fala.
Farei, como disse, a
leitura do texto do Professor Leodegário, parágrafo a parágrafo:
A Academia
Brasileira de Filologia, fundada no dia 26 de agosto de 1944, em
reunião realizada no Colégio Militar do Rio de Janeiro, com a presença
de 30 estudiosos da língua portuguesa, exatamente os que assinaram a
ata de Fundação, mais tarde registrada pelo eminente filólogo Sousa da
Silveira, desde as suas origens se caracterizou como “entidade cultural
voltada para o trato dos assuntos concernentes à Filologia e à
Lingüística sob seus vários aspectos”. (Azevedo Filho, 2002: 6).
Portanto, estamos
comemorando hoje os sessenta e dois anos de fundação desta instituição,
que continua prestando bastante relevantes serviços à causa filológica
no Brasil.
Utilizando-me da
Síntese Histórica da Academia Brasileira de Filologia, do Acadêmico
Antônio José Chediak (1999), transcrevo dali os dois parágrafos de O
Jornal, 14 de setembro de 1944:
A idéia da
criação de uma entidade brasileira que se consagrasse exclusivamente
aos estudos filológicos não é recente. Desde muito ela despertara a
atenção e o interesse dos nossos professores, que agora acabam de
torná-la uma realidade. Assim é que um grupo de estudiosos dos nossos
problemas lingüísticos, reunidos há dias, nesta capital, deliberou
fundar a Academia Brasileira de Filologia. A nova entidade, que tem por
objetivo o trato dos assuntos concernentes à Filologia, sob seus vários
aspectos, se comporá de quarenta membros efetivos e vitalícios e bem
assim de ilimitado número de membros correspondentes, sendo exigência
fundamental para o ingresso em seu quadro ter o candidato publicado
trabalho de reconhecido mérito.
Já ingressaram
na Academia, como membros fundadores, os professores Manoel Said Ali,
Álvaro Ferdinando Sousa da Silveira, Antenor Nascentes, Jacques
Raimundo, Augusto Magne, José Rodrigues Leite e Oiticica, Rodolpho
Garcia, Miguel Daltro Santos, Clóvis Monteiro, Alcides da Fonseca,
Júlio Nogueira, Padberg Drenkpol, David José Perez, José de Sá Nunes,
João Guimarães, Cândido Jucá (filho), Renato Almeida, Joaquim Mattoso
Câmara Júnior, Serafim da Silva Neto, Ragy Basile, Júlio de Matos
Ibiapina, Charles Fredsen, Ismael de Lima Coutinho, Quintino do Valle,
Artur de Almeida Torres, Jonas Correia, Jarbas Cavalcante de Aragão,
Modesto de Abreu e Altamirano Pereira. (Chediak, 1999: 7) [2]
A Academia Brasileira
de Filologia, fundada naquele dia, teve sua sessão de instalação
realizada no Silogeu Brasileiro, situada na Rua do México, 90, 3°
andar, no dia 16 de setembro, às 16 horas, quando foram discutidos e
aprovados os estatutos e eleita sua primeira diretoria, constituída por
Sousa da Silveira como Presidente, Padre Augusto Magne como
vice-presidente, Modesto de Abreu como primeiro secretário, Serafim da
Silva Neto como segundo secretário, coronel Jarbas C. da Aragão como
tesoureiro e J. L. de Campos como diretor da Revista, conferindo-se ao
Presidente Getúlio Vargas o título de Presidente de Honra, proposto por
Sousa da Silveira. (Cf. Chediak, 1999: 7 e 9)
Bem certo é
que a Academia Brasileira de Letras, por disposição estatutária, já
revelava o seu interesse específico pela “cultura da língua e da
literatura nacional” [3]. Com o tempo, entretanto, a
nossa Academia Brasileira de Letras passou a valorizar a inteligência
nacional em sentido amplo, acolhendo em seus quadros expoentes das
diferentes áreas culturais do Brasil, além de filólogos e escritores da
literatura brasileira. Mas o estudo específico da língua, como tarefa e
ocupação essencial do especialista, estava a reclamar a existência de
uma Academia própria. E dentro desse espírito é que, há mais de meio
século, funciona a entidade a que hoje temos a honra de presidir.
(Azevedo Filho, 2002: 2).
A comissão que elaborou
“os Estatutos” da Academia Brasileira de Filologia, presidida por J. L.
de Campos, foi constituída por Altamirano Nunes Pereira, Modesto de
Abreu e Jarbas de Aragão, também designada para elaborar o anteprojeto
do Regimento Interno, conforme se lê no Diário de Notícias do dia 19 de
setembro de 1944 (Cf. Chediak, 1999: 11). Esses “Estatutos”, contendo
dez artigos, foram aprovados em sessão de 16-9-1944 e registrados no
cartório Henrique P. de Frontin (Idem, ibidem, p. 25-26).
O Regimento Interno só
foi aprovado em novembro, como se deduz das notícias do Diário de
Notícias transcritas por Chediak (1999: 26-27) e seu texto definitivo
(com 43 artigos) data de 16 de dezembro de 1944, tendo sido assinado
por 29 dos 30 fundadores, visto que José Oiticica se absteve como
“resignatário” (op. cit., p. 28-42).
O parágrafo citado do
referido Editorial da Revista da Academia Brasileira de Filologia seria
tema suficiente para uma conferência inteira ou mesmo uma série delas.
Por isto, acrescentarei aqui uma longa transcrição que o Professor
Chediak colheu do jornal O Globo do dia 23 de setembro de 1944, em que
o Professor Sousa da Silveira, primeiro presidente da ABRAFIL é
entrevistado (Chediak, 1999: 14-15).
Sousa da Silveira,
disse o seguinte, segundo o jornalista:
Nós,
brasileiros, parece que temos o gosto da filologia. Nota-se, porém,
dispersão de esforços, o que reclama a imposição de certa disciplina
que oriente e congregue. Daí ser sensível a falta de um centro de
estudos coordenador. Há uns 16 ou 17 anos tentou-se fundar um instituto
filológico, mas não deram resultados as providências realizadas. Há 3
anos, mais ou menos, o coronel Altamirano Pereira teve idéia de criar a
instituição desejada. Mas só agora parece que chegou o tempo próprio. O
mesmo coronel e outros eruditos acabam de fundar a Academia de
Filologia, que virá, com certeza, a ser um grêmio cultural de grande
alcance para a nossa civilização.
Naquela oportunidade,
Sousa da Silveira distingue de uma forma bastante interessante, a
Lingüística da Filologia, nas seguintes palavras (Apud Chediak, 1999:
15):
Os entendidos
não confundem lingüística e filologia. Lingüística é o estudo dos fatos
gerais da linguagem articulada. Para a lingüística é igualmente
interessante o estudo da língua de um povo de velha e profunda
civilização e o dialeto rude de uma tribo selvagem. Não raro a língua
inculta lhe oferece, até, melhor campo de observação. A filologia
ocupa-se, principalmente, com o estudo e interpretação de textos. A
língua escrita e a língua literária têm para o filólogo alta
importância.
É ainda naquela mesma
entrevista do dia 23 de setembro que Sousa da Silveira define de
maneira clara para o público em geral os objetivos da Academia
Brasileira de Filologia, nos seguintes termos (Idem, ibidem):
Está claro que
a Academia de Filologia não circunscreverá o seu campo de ação ao
significado restrito da palavra filologia. Há de tomá-la num sentido
mais largo, num sentido que conglobe e case filologia e lingüística, e
que admita, sob o seu manto, ciências subsidiárias e limítrofes, das
quais não pode prescindir para tal rigor das suas pesquisas. Se o
estudo da nossa língua lhe á de merecer especial atenção, não se lhe
serão indiferentes os trabalhos de lingüística geral, de dialetologia,
de geografia lingüística, de história, de mitologia, de religião, etc.
Há de preocupá-la a publicação de bons textos críticos comentados, a
organização de uma revista especializada, de uma biblioteca, bem como
de cursos de vulgarização e extensão. Enfim, – conclui o professor – a
Academia de Filologia está fundada. Peçamos a Deus espírito de
concórdia e humildade, trabalhemos e esperemos que dos nossos modestos
começos de hoje provenham mais tarde frutos que apregoem e honrem a
cultura nacional.
Do artigo “Em Defesa do
Idioma Nacional”, publicado no jornal A Noite, de 29 de setembro de
1944, transcreve-se aqui um parágrafo bastante significativo,
resultante de entrevista com o Padre Augusto Magne, que disse (Apud
Chediak, 1999: 18):
Gostaria que
ficasse bem claro ser propósito dos membros da Academia Brasileira de
Filologia trabalhar em um ambiente de paz e sossego. Não nos empolgam
as polêmicas e discussões. Queremos colaborar no terreno das idéias,
mas sem lutas estéreis. Precisamos evitar a confusão que alguns
espíritos pouco esclarecidos querem fazer prevalecer, isto é, de que,
para se falar e escrever bem, pode-se dispensar o estudo dos
fundamentos da língua. Há engano evidente aqui. Sem um perfeito
conhecimento das raízes do idioma, sem o estudo do seu desenvolvimento,
não se pode pretender dominá-lo, manejá-lo com eficiência. Academia
Brasileira de Filologia vem promover o estudo e a divulgação do que diz
respeito com a evolução da língua portuguesa.
A seguir, o Professor
Leodegário enumera alguns dos mais prestigiados nomes que já
pertenceram a esta Academia, escrevendo:
Entre os
fundadores da nossa agremiação, alguns com imenso prestígio no
magistério da época, forçoso será mencionar os nomes de Sousa da
Silveira (primeiro presidente da Academia Brasileira de Filologia, de
26 de agosto de 1944 a 22 de abril de 1954), M. Said Ali, Daltro
Santos, Afrânio Peixoto, Rodolfo Garcia, Antenor Nascentes, Júlio
Nogueira, José Oiticica, Padre Augusto Magne, David José Pérez, Clóvis
Monteiro, Quintino do Valle, Basílio de Magalhães, Jacques Raimundo,
Ismael de Lima Coitinho, Conde Pinheiro Domingues, Cândido Jucá
(filho), Artur de Almeida Torres, José de Sá Nunes, Renato Almeida,
Jonas Corrêa, Nelson Romero, Ragy Basile, Ernesto Faria, Jarbas de
Aragão, Otelo de Sousa Reis, Modesto de Abreu, Altamirano Nunes
Pereira, Oswaldo Serpa e, a seguir, J. Mattoso Câmara Jr., Serafim da
Silva Neto e Silvio Elia. (Azevedo Filho, 2002: 6) [4]
É justificado o cuidado
do Professor Leodegário em não relacionar membros atuais da Academia,
para não ferir sensibilidades nem cometer injustiças, o que não
significa desconhecimento de sua existência ou qualquer forma de
desprestígio, visto que ele mesmo seria um desses atuais filólogos a
serem citados.
Os projetos
iniciais da Academia se voltaram para a sistematização da nomenclatura
gramatical brasileira, mais tarde concluída e oficialmente adotada, e
para a proposta de uma gramática-padrão, esta última jamais realizada,
apesar da sua evidente importância. Nesse sentido, inspirava-se o
projeto na Gramática da Real Academia Espanhola, tão significativa para
todo o mundo de língua castelhana. (Azevedo Filho, 2002:6).
No dia 7 de outubro de
1944, em entrevista concedida ao jornal Correio da Noite, o coronel
Altamirano Nunes Pereira, idealizador da Academia Brasileira de
Filologia esclarece:
O Regimento
Interno, elaborado pela Comissão J. L. de Campos, Modesto de Abreu,
Jarbas de Aragão, e de que participo como relator, estabelece um quadro
de realizações que muito alto situam a Academia no Ambiente nacional.
Propenderemos ao estabelecimento de terminologia ou nomenclatura de
categorias léxicas ou sintáticas, reclassificação de elementos da
língua, fixação de definições, divisões científicas e o mais para ter,
com a razoável lógica, a uniformização de termos da gramática nacional,
tudo com base de uma Gramática Padrão que a Academia deverá editar
oportunamente. Pensamos em cooperar para a instituição de temos
científicos, adaptando às condições de índole e gênio da língua
nacional os vocábulos de origem estrangeira que devam ser usados no
Brasil, pela ingente progressão de nossas atividades industriais. Um
registro de neologismos e de regionalismos brasileiros deverá ser
organizado pela Academia, além de, tanto quanto possível, realizarem-se
os estudos sobre tendências dialetais, diferenciações de pronúncia
etc., no Brasil. A Academia Brasileira de Filologia pretende editar
obras de grandes filólogos já falecidos, tirando do esquecimento em que
jazem alguns trabalhos que honram nossa cultura. Manterá relações de
intercâmbio com entidades que se consagrem aos mesmos objetivos,
estando habilitada a assegurar relações com institutos de Filologia de
todos os Estados, usando a língua nacional em paralelo com as línguas
estrangeiras, pois conta em seu quadro [com] filólogos que conhecem as
línguas indo-européias e outras. Organizará dicionários bilíngües, para
facilitar o conhecimento pelos estudiosos da correspondência entre os
termos de nossa língua e de outras, muitas das quais apresentam grande
interesse à cultura nacional e ainda não estão com obras editadas para
facilidade de intercâmbio. (Apud Chediak, 1999: 22)
A história da Revista
da Academia Brasileira de Filologia vem relatada pelo Professor
Leodegário nos parágrafos seguintes, com uma seqüência extremamente
irregular, tanto quanto a sua periodicidade, quanto a seus títulos e
organização.
Apesar de estar com
apenas três números nesta nova fase, a Revista da Academia Brasileira
de Filologia já está, cronologicamente, em vantagem, em relação às duas
anteriores: Língua e Linguagem e a Revista Filológica. [5]
Segundo me informou
pessoalmente o Professor Leodegário, o segundo presidente da Academia
Brasileira de Filologia, Cândido Jucá (filho), não queria uma revista
da Academia porque se preocupava demasiadamente com a possibilidade de
ser pressionada a publicar artigos de qualidade suspeita proveniente de
algum acadêmico e, com isto, desmoralizar a instituição.
Por isto mesmo,
seguramente, o Professor e Acadêmico Serafim da Silva Neto criou e
dirigiu a Revista Brasileira de Filologia, em 1955, publicada pela
Livraria Acadêmica pelo menos até 1959, e o professor e acadêmico Celso
Cunha criou e dirigiu em parceria com Antônio Houaiss a Ibérida
(Revista de Filologia), editada pela Livraria São José a partir de 1959
e teve uns cinco ou seis números.
Tratou-se
ainda da organização de uma Revista, como veículo superior de estudo da
língua portuguesa, o que se concretizou três anos depois, exatamente em
1947, com a publicação do único número de Língua e Linguagem, com 163
páginas, graças ao empenho do acadêmico Altamirano Nunes Pereira.
(Azevedo Filho, 2002: 6-7)
Já sob a
administração do segundo presidente da Academia, deputado Ruy Almeida,
cujo prestígio intelectual e político iria assegurar um subsídio
financeiro oficial para as despesas da nossa agremiação, seria
transferido para a Academia o título da Revista Filológica,
publicando-se 7 (sete) números da citada revista, de 1955 a 1957. Ruy
Almeida foi presidente de 22 de abril de 1954 a 27 de agosto de 1956,
quando faleceu. (Idem, ibidem, p. 7)
O terceiro
presidente foi o acadêmico Cândido Jucá (filho), que era o
vice-presidente da diretoria anterior. A sua gestão se estendeu por 26
anos, sendo sempre reconduzido pelos colegas. Depois do seu
falecimento, ocorrido no dia 8 de maio de 1982, foram presidentes, em
momentos difíceis para a Academia, os filólogos Antônio José Chediak e
Antônio Houaiss, nesta ordem. (Idem, ibidem, p. 7)
O sexto
presidente, acadêmico Leodegário A. de Azevedo Filho, foi empossado no
dia 30 de maio de 1986, sendo até hoje reconduzido por seus pares ao
comando administrativo da entidade, na forma estatutária. Com a nova e
atual diretoria, vários projetos começaram a se desenvolver, entre os
quais mencionaremos:
1. Revista da
Academia Brasileira de filologia, em sua Nova Fase, agora publicada em
seu primeiro número [6];
2. Dicionário
Biobliográfico da Academia Brasileira de Filologia, a ser publicado
brevemente, com verbetes sobre todos os lingüistas e filólogos que
passaram pela instituição, além dos patronos das 40 cadeiras e dos seus
atuais ocupantes; [7]
3. Revisão da
nomenclatura gramatical brasileira; [8]
4. Gramática
normativa da língua portuguesa; [9]
5. Dicionário
escolar da língua portuguesa; [10]
6. Revisão das
normas ortográficas da língua portuguesa. [11]
(Azevedo Filho, 2002: 7)
Além desses
projetos, em convênio com o Instituto de Letras da UERJ e com a
Sociedade Brasileira de Língua e Literatura, A Academia participou da
organização do I Congresso Internacional de Estudos Camonianos, com
atas publicadas em 1998; e do Congresso Internacional – Brasil, 500
anos de Língua Portuguesa, com atas publicadas no ano 2000. Participou
igualmente do Congresso Internacional de Lexicografia e Literaturas do
Mundo Lusófono, em julho do ano 2000. (Idem, ibidem, p. 7)
Possui ainda a
nossa entidade uma sala especial (n° 11019-A, em convênio com o
Instituto de Letras da UERJ - Rua São Francisco Xavier, 524, 11° andar.
CEP: 20559-900. Rio de Janeiro, Brasil). (Idem, ibidem, p. 7)
É na referida sala
especial da Academia Brasileira de Filologia que funciona a sua
Biblioteca, cujo Diretor é o Acadêmico Ricardo Stavola Cavaliere; e
onde ficam também os seus arquivos e o seu telefone.
Por fim, com
Estatuto revisto, atualizado e devidamente registrado, a Academia
Brasileira de Filologia, a partir do ano em curso [2002], pretende
publicar o seu Boletim Cultural, planejando todas as suas atividades.
(Idem, ibidem, p. 7)
Esse Boletim nunca foi
publicado porque o cronograma de atividades da Academia tem variado de
forma demasiadamente intensa, prejudicando a sua exeqüibilidade e sua
utilidade prática.
A partir desse ano de
2002 a Academia Brasileira de Filologia promoveu duas interessantes
séries de evento denominadas de “Semana Nacional de Língua Portuguesa”
e “Seminário Superior”, sendo que essa última não foi exclusivamente
“de Língua Portuguesa”, mas também “de Literatura Brasileira”, “de
Literatura Brasileira”, “de Lingüística Aplicada ao Ensino do
Português” e “de História da Língua Portuguesa”, para difusão dos quais
foi criado o periódico Cadernos da ABF, que teve seis números
publicados simultaneamente em suporte impresso, digital e virtual.
Desta fase mais recente
da Academia, falaremos numa outra oportunidade, visto que esta é
conhecida por todos nós.
Muito obrigado.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO FILHO, Leodegário A. de. Editorial.
Revista da Academia Brasileira de Filologia. Nova fase. N° 1 – Primeiro
semestre de 2002. Rio de Janeiro, 2002, p. 6-7.
––––––. Editorial. Revista da Academia
Brasileira de Filologia. Nova fase. N° 2 – Segundo semestre de 2003.
Rio de Janeiro, 2003, p. 6-7.
CHEDIAK, Antônio José. Síntese histórica da
Academia Brasileira de Filologia (1944-1949) – Primeira parte. Rio de
Janeiro, 1999, 192 p.
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Na verdade, o
projeto é de GRAMÁTICA ESCOLAR e, não, GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA
PORTUGUESA. Seus integrantes são: o Acadêmico Walmírio Eronides de
Macedo como Coordenador e os acadêmicos Manoel Pinto Ribeiro,
Cilene da Cunha Pereira e Evanildo Cavalcante Bechara.
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